sábado, 19 de abril de 2008

Eles passarão...eu passarinho...


Dica de roteiro pra quem for à Porto Alegre

Semana passada eu estive em Porto Alegre, por conta de um processo de seleção da RBS TV. Fiquei dois dias na capital gaúcha e, na última tarde em que estive lá, tive a oprtunidade de dar um rolé pela cidade, em companhia de uma amiga minha que mora lá, a Bete.

Logo no começo da tarde visitamos o Gasômetro, uma antiga indústria de gás desativada que hoje é um espaço cultural gratuito. O prédio fica à margem do Rio Guaíba, e após visitarmos uma exposição sobre Anne Frank, ficamos ali, na beira do rio, admirando a paisagem. O visual é fantástico, da pra passear a pé na margem do rio, que é de areia, como uma praia.

Depois disso, entramos no carro e seguimos a avenida que vai margeando o rio. Conforme se avança pela margem, vão aparecendo casas e condomínios horizontais à beira d'água, trapiches de pescadores e prédios antigos, do tempo em que se tomava banho no Guaíba (hoje, infelizmente, ele está poluído como a maioria dos rios urbanos). A parte ruim desse caminho são as favelas. Sim, lá também tem favelas pra nos lembrarmos do descaso com a população.

Na volta desse passeio, passamos pelo shopping Praia de Belas (é, a Bete tinha que trabalhar....neda nessa vida é de graça...hehehehe). Pra quem gosta, vale à pena. Pra quem é como eu (meio nerd, meio estranho) tem coisas legais pra passar o tempo, como a Livraria Saraiva e os onipresentes sorvetes do McDonald's.

Saindo do shopping, nos dirigimos ao centro histórico da cidade, que fica próximo às margens do rio, cheio de prédios das décadas de 20, 30 e 40 em ruas estreitas. E aqui é que o passeio ficou do caralho. Paramos na Casa da Cultura Mario Quintana, onde antigamente funcionava um hotel que foi residência do escritor por muito tempo. A arquitetura do edifício, lógico, é da década de 20, completamente preservada. O prédio tem 7 andares, divididos em dois blocos, no térreo existem barzinhos com mesas na calçada. Seu espaço conta com salas para exposição artística, teatro, cinemateca e um grande acervo sobre Mario Quintana.

Mas o melhor ainda estava por vir. Fomos ao sétimo andar, onde existe uma cafeteria. Era fim de tarde e, chegando lá em cima tomamos um capuccino na torre panorâmica do prédio, com vista direta para o rio, em um pôr-do-sol de tirar o fôlego. Nesse momento, um músico já se preparava para tocar na torre panorâmica (que tinha umas 15 ou 20 mesas), mas infelizmente estava na hora de eu ir embora, tinha que pegar meu ônibus de volta para Joinville.

O passeio foi sensacional, se tiverem a oportunidade, não hesitem. Para quem se preocupa com preço, as únicas coisas que eu paguei foram o sorvete do McDonald's e o Cappuccino, num total de 5 reais.

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